Rio de Janeiro \ RJ
Diante da absurda crise que passa o país, neste início de
2016, a funcionária pública Gleyse ( nome fictício) , classe-média, mas, sem dinheiro para comprar material escolar para
os dois filhos, propôs trocar na papelaria o filho mais novo, Lucca ( nome
fictício) ,de 2 anos, pelo material escolar do filho mais velho, João , de 11
anos. Os donos da papelaria , que, estéreis, não podiam ter
filhos, aceitaram a proposta.
Entrevistada por nossa redação, Gleyse alegou:
“Sim, fiz, sim. Não havia alternativa. Impossível comprar o
material escolar dos dois, coloquei até meus rins à venda no Mercado Livre e
OLX, mas , o preço da venda de órgãos na internet está desvalorizado, dada a
grande quantidade de pessoas que já havia colocado seus órgãos, para comprar
material escolar.”
E prosseguiu:
“ Mas, foi um investimento. Pelo menos o Lucca, agora, sendo
filho de donos de papelaria, vai ter material escolar garantido. E o João
- o menino é pemba em matemática! - já entrando
no ensino médio, e virando adolescente, pretendo colocá-lo para ser cafetão do
pai, Maricreyde ( nome de guerra real), que
recém-desempregado, sem conseguir vender
algum órgão na OLX, teve que virar travesti , usar uns órgãos, pra vir comida
pra casa.”
O Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Educação, do Brasil, buscando beneficiar aos pais que queiram melhores estudos para os filhos, já entrou em contato com traficantes de crianças na Tailândia e estreitou relações para que quem queira trocar seus filhos por material escolar, possam fazê-lo através do programa "Pátria Educadora que o Pariu".
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