Interceptada na Papuda receita de Lula para fazer 'Maria Loka' (pinga de cadeia)
Complexo Penitenciário da Papuda
Carcereiros do Complexo Penitenciário da Papuda apreenderam nesta segunda-feira um bilhete com um dos presos onde havia uma receita manuscrita assinada por Lula, ensinando a produzir a tal 'cachaça de cadeia' ou 'maria-loka'.
Fotos do processo de fabricação da receita
Maria louca ou 'maria-loka' é uma aguardente fabricada em Casas de Detenções, produzida secretamente pelos presidiários. A fabricação envolve elaborados processos de fermentação e destilação. Os presidiários fazem essa bebida, misturando o que dispõem, como água, arroz, fermento e açúcar.
O presidiário com quem foi encontrado o bilhete já havia seguido a receita, feito a tal "Maria Loka", bebido, porém fora de si e tresloucado , foi encaminhado para a ala psiquiátrica e não pôde prestar depoimento
Após a interceptação do bilhete-receita, a Polícia Federal foi ao apartamento de Lula obter mais explicações, mas o cachaceiro estava bêbado peidando, arrotando e roncando, e após dois dias de espera, os agentes não suportaram e desistiram.
O indubitável bilhete tosco de Lula
O responsável pela apreensão imediatamente entregou o bilhete ao seu superior que confimou, "sem sombra de dúvidas" que se tratava de ter sido escrita pelo próprio Lula.
"Nem precisamos levar para a perícia grafotécnica, para confirmar a caligrafia, pois eram evidentes as características da escrita do ex-presidente, o 'Lulês legítimo' ", afirmou.
Nossa redação teve acesso ao tal bilhete-receita e com a devida autorização, transcrevemos o manuscrito.
Para decodificar, fizemos nosso estagiário beber cachaça por dias e quando estava prestes a entrar em coma alcoólico, demos o bilhete para que o compreendesse, na mesma sintonia de quem o escreveu.
Segue a transcrição:
"Us cumpanhêru daí da Papuda, ieu devo di tá aí in brevi pruquê a coisa tá preta aqui o ieu não possu ficá seim a minha branquinha, aí, né? I si liga aí si soltá nais bagaça da cana...sein ofença, a cana qui ieu mi rifiru é a pinga, mais sein cana caiana, né?...módiquê, cumpanhêrus, si liga na receita di comu fazê a maria-loka, cuns materiar qui ocêis tein aí. I módi rolá até uns cumérciu crandestinu da marvada i ganhá uns troco! Módi qui pisquisei i a garrafa da maria-loka tá custano no mercado cadeêru 150 dilma nos pavilhão, igual a um uísqui iscocês douze anos nu free shóp. E olha que a "Maria" levava só seis dias para fazê! Intaum a receita:
1- Enchê di água até a metade uma vasilha pra deiz litru. [pode ser uma privada]
2- Colocar doix quilu de arroiz azedu, açúca, cascas de fruta i batata istragada, na farta di fermentu ou bicarbonatu, galera mija numa bacia e deixa secá e pega a raspa du miju seco. Si tivé borra di café é bom pra dá um gosto. 3- Dispois de mistura beim, tampá pur uns seix dia para a mistura fermentar. Mexê dia sim, dia não. 4- Transferí u líquido pra uma lata com um furu na parte di cima, encaixá ali uma serpentina de cobre e levar ao fogo. 5- O álcool do "vinhu" invapora inhantes da água e deve ser resfriadu na serpentina atravéis dais gotícula gotejante ,mais pode ser naturalmente. I, aí, sai a nervosa! Tudu cumpreendido, cumpanhêrus? Mi aguarda qui eu tô cheganu um brevi pra cachaçada, aí. Ah, fala pru Dirceu contabilizá ais garrafa, o Odebreschti cuidá da logística qui eu façu a propaganda du produtu, numas palestra aí qui ieu já tô perparanu, aqui. Sem neurosi di faquição nessa porra, aí, qui queim vai comandá aí tudu vai sê ieu i já tô articulanu distribuição com rótulu i tô correndo atráis di patentiá com o nome da 'Dilma, Minha querida Maria-Loka'...puta sacada di maquitingue, né?... i ganhá uma grana pra vendê pra fora daí, pras pinguçada du MTST i da CUT, i eu tenhu um isquema forte com u bêra-má i u marcola i ais farc. Importação du produtu até pru cachacêru di vodica do Putim. Abraçu..pur tráis... eheheh...Tchau quirudus. Inté. Lula."
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