Governo, pelo site Humaniza Redes, relativiza a pedofilia
Brasília/DF
Humaniza Redes, o leitor conhece? Dilma lançou oficialmente o projeto.
“No lançamento a presidenta reafirmou o compromisso do governo com a liberdade de expressão e também lamentou de que a internet e as redes sociais tenham se tornado um ambiente para a difusão de ofensas, preconceitos, intolerância e discriminações”, diz site do próprio partido.
O Humaniza Redes divulga para combater o preconceito e a intolerância. Nada menos do que um texto que suaviza e relativiza a pedofilia. E propôe, evitando intolerância e preconceito para com os pedófilos, que estes tenham uma ala reservada para desfilar na próxima "Parada GTTBLPWS".
O objetivo é tratar pedófilo como uma pobre vítima, alguém que “apenas” tem desejo por menores, e que não necessariamente quem abusa de menores é pedófilo: quebrar todos os “tabus”, liberar geral, estimular hedonismo e encarar doentes como normais, já que pretendem reconstruir o conceito de normalidade.
O jornal britânico ,The Guardian, publicou um artigo no começo de 2013 chamadoPaedophilia: bringing dark desires to light, em que a pedofilia é tratada como algo quase normal. O jornal deu espaço para Sarah Goode, da Universidade de Winchester, expor sua opinião de que um em cada cinco adultos são capazes, em certo grau, de ser sexualmente despertados por crianças.
Goode pensa que a compreensão é o caminho para lidar com a questão, e que permitir que pedófilos sejam tratados como cidadãos ordinários, com os mesmos padrões morais dos demais, respeitando e valorizando aqueles que conseguem escolher a restrição autoimposta, só traria ganhos à sociedade.
Um rapaz foi preso no interior de São Paulo no começo de 2013 por abusar de seus próprios sobrinhos. No depoimento: era “vesgo e feio”, e era muita “tentação” trabalhar com aquelas crianças. No mais, ele mesmo fora abusado na infância, segundo alegava. Logo, queria “tratamento”, em vez de prisão.
Detratores, indignados com o desfile em praça pública, dos pedófilos, afirmaram:
" Essa gente é doente, mas quer abolir o conceito de doença mental, e por isso odeiam tudo aquilo que é normal. Abomina a pedofilia? Então saiba que para esses “progressistas” você é um preconceituoso careta!"
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