domingo, 11 de outubro de 2015

Bomba! Dilma: “Não quero mais ser Presidenta!”


                          Presidenta não está  está contenta, mas o ex-presidento Lula ficou muito contento.

Brasília\DF

Diante da absurda reprovação popular da gestão de Dilma Rousseff,  aliada à crise e  às investigações que podem levá-la ao impeachment, o ex-presidente Lula chamou, em caráter de urgência, o marqueteiro  João Santana para cuidar da combalida imagem da Mandatária Maior, Dilma Rousseff.

A urgente medida tomada pelo famoso marqueteiro, considerado “o homem que elegeu seis presidentes”, foi solicitar Dilma alterasse a designação “ A Presidenta” para ”A Presidente”, a partir desta semana.

Determidada no dia 3 de abril de 2012, Dilma sancionou a Lei 12.605/12, que obriga-se a usar o termo “Presidenta” para designá-la, que apesar de não mostrar claramente para que veio, determinou o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.

Segundo João Santana:

 “ No caráter de reabilitar a popularidade de Dilma, percebemos que faz-se necessária essa alteração, já que em  “A Presidenta”  havia  conotação dupla, pois o vocábulo serviria tanto à  valorização, como pensávamos ao sancionar a Lei, no sentido de ‘forte’ e ‘feminina’, porém, chegamos à conclusão de que acabou servindo ao  sentido caricato, como ‘mandona’, ‘gerentona’ e ‘implacável’. E o placar, neste momento, não está a nosso favor”

Em coletiva, nesta manhã, Dilma explicou:

“Não pegou bem essa coisa...essa coisa de ‘A Presidenta’. As pessoas começaram, em deboche a usar  ‘gerenta’, ‘pacienta’ e ‘clienta’. Isso é errado.  Acabou armazenando um um ar pejorativo. Por isso "chefa" nunca pegou. Usar " A Presidente" não é desmerecer a mulher, é usar forma comum de dois gêneros. E gênero é uma coisa que está aí, na boca do povo. 'Presidenta' pode valorizar a mulher, mas também pode transferir  uma certa visão de ‘mulher durona na queda’,  ‘mulher com colhões’, tipo Kate Marrone, "a mulher sapiens" tipo a  'da mandioca'. Sabe?”.

João Santana tomou-lhe o microfone e terminou a coletiva:

“Associar à Dilma  qualidades consideradas femininas  como sensibilidade, instinto maternal, ternura acolhedora etc., foi indevido . Já qualidades masculinas as incorporadas, no inconsciente coletivo,  por esforço e inteligência, é o que precisamos, neste difícil momento.. Tal "divisão sexual" de qualidades foi, percebemos, artificial. Aplicada a Dilma Rousseff, serviu a preconceitos eleitorais que, agora, o uso de "presidente" em vez de ‘presidenta’ pode ou não reforçar e se não der certo, sancionaremos uma Lei que determine chamá-la de ‘A Presidento’, se necessário!”.

Na sua Gramática, Cunha registra  que "presidenta" pertence às palavras "andróginas, hermafroditas ou bissexuadas", como "pianista", "jovem", "colega", comuns de dois gêneros. Terminadas em -nte (amante, constante, docente, poluente, ouvinte...), não usam o / a para indicar gênero. O fator linguístico a limitar essa "androginia", tornando a palavra só masculina ou feminina, é o artigo ( o amante, a amante); o substantivo ( líquido ou água poluente); o pronome a ela ligado ( nosso ou nossa contribuinte). Ao oficializar "presidenta", segundo Cunha, arrisca-se a "despender energia", criando "amanta", "constanta", "docenta", "poluenta", "ouvinta", “jumenta”...


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