quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Globo divulga próxima novela ‘O povo não é bobo,abaixo a Rede Globo’ do horário nobre



A ‘Vênus Platinada’ passa por uma grande crise. A Rede Globo e as 5 emissoras de propriedade do Grupo Globo (em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Recife), está sob suspeita de receber um total de R$ 6,2 bilhões em publicidade estatal federal durante os 12 anos dos governos Lula (2003 a 2010) e Dilma (2011 a 2014).
Após a baixíssima audiência da novela Babilônia e sob a iminência dessa investigação, a Rede Globo parte para o ataque e investe pesadamente no seu produto mais retável: a ‘novela das oito’ [sic].

Após reunião com os altos executivos da emissora, o núcleo de folhetins da emissora propõe uma reviravolta, com uma novela que pretende fazer com que a emissora dê a volta por cima.

Chamado às pressas pela Direção, o maior novelista da emissora, Manoel Carlos, ficou incumbido de criar ‘uma novela que prenda todos os brasileiros de frente à telinha!”
Manoel Carlos, ousado e inovador, propôs como título para a próxima novela do horário nobre: "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!".

Como é de conhecimento popular que sobre a maior emissora do país sempre correu denúncias, manipulação do povo, monopólio da mídia,  teorias de conspiração e  conluio com o poder, desde a acusação ao ‘apoio ao Golpe Militar’, ao atual ‘compadrio com o Partido dos Trabalhadores’ e de ‘golpista’ por ambos os lados,  Manoel Carlos disse:
“Qualquer que fosse o partido ou ideologia no poder, o lema "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", antes usado pela esquerda por décadas, e agora usado nas ruas pelos oposicionistas do PT, com sussessivas ameaças de boicote à emissora, sempre fora usado nas ruas, em protestos, ou do tal do ‘ Um dia sem Globo’.
Em coletiva, sobre a novela, Manoel Carlos afirmou:

Uma jogada de marketing. A palavra de ordem ‘O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo’ tornou-se título da novela, em razão, exclusivamente, de, com isso, angariar o máximo de audiência, quer o expectador seja a favor do atual governo ou oposicionista.”

Sobre a novela, Manoel Carlos, que já rascunhou o esboço da trama, deu alguns detalhes:

“Não posso dizer muito. Vai ser o projeto mais ousado da Emissora. Só posso dizer que é uma novela ‘ultra-realista’. Num país fictício chamado Leblon. Os atores interpretarão a si mesmos, seus comportamentos ideológicos diante da realidade contemporânea. Já escolhi os atores. Os vilões serão: o latifundiário Fabio Jr.( Heleno) que é pai de Piovanni, a transsexual conservadora e a favor da intervenção militar ( Heleno II) e Bruno Gagliasso ( Heleno III) que farão de tudo para atrapalhar a vida dos protagonistas, os mocinhos, membros do MTST , interpretados por  Sérgio Mamberti (Heleno IV), Zé de Abreu (Heleno V) e Paulo Betti (Heleno VI) e a Mega-vilã, a Rede Globo ( Helena), que vai receber muitos tapas na cara”

Prosseguiu:

"Vai agradar a todos os públicos. Tanto equerdistas, quanto oposicionistas, já que trata de um tema que lhes é caro. Como esses atores são formadores de opinião, bradarão o lema ‘O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo’  durante toda a novela, cada qual com seu motivo.  Isso esvaziará esse velho  discurso de quem sempre ameaçou boicotar nossa emissora"

E, concluiu, com um sorriso nos lábios:


 "O povo, oposição ou situação, bradou esse lema   "O povo nao é bobo, abaixo a Rede Globo" e, ambos, em décadas, esquerda ou direita, ameaçaram, muitas vezes ‘desligar a Globo’. Mas, sabemos, anunciam entre seus pares, mas nunca deixaram de ver a novela do horário nobre. Acima das ideologias, sempre houve o fascínio pela novela das oito. E vamos botar umas pitadas de futebol e carnaval. As paixões brasileiras. O povo, qual radical político que seja, óbvio, bobo, vai adorar. Audiência vai ser estratosférica! E o povo vai esquecer essa polarização ideológica e colar na telinha, e rir de si mesmos com o arremate final, com a vitória dos mocinhos e os vilões marchando, juntos, nas ruas com a faixa...  "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!"

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