terça-feira, 16 de junho de 2015

Jean Whyllys quer incluir a posição 'papai-papai' em Educação Sexual


                                          Imagem ilustrativa que virá nos livros didáticos

O Deputado Jean Whyllys , após ter entrado nos  Anais da CONAE  (Conferência Nacional de Educação) , que determina   Educação Sexual nas escolas, lei  60/2009, publicada no Diário da República a 6 de Agosto de 2010, observou que ‘o documento é anacrônico e estritamente heteroafetivo e discriminatório"
De acordo coma Lei:  aplica-se a todos os estabelecimentos quer sejam públicos ou privados e cooperativos em todo o território nacional. Estabelecendo o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar, em todos os níveis de ensino: básico e secundário.
 Insatisfeito com o documento,  no seu Projeto de Lei,  de março de 2015, ainda sem número, em elaboração [http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1313158&filename=PL+882/2015 ] , o Deputado determina : Art. 1º - Constitui objeto da presente Lei garantir os direitos ... Capítulo I – Políticas públicas para a educação sexual e reprodutiva. Art. 2º - No exercício de suas liberdade, intimidade e autonomia, todas as pessoas têm direito a decidir livremente sobre sua vida sexual e reprodutiva, conforme direitos e deveres estabelecidos pela Constituição Federal. Parágrafo único – Ninguém será discriminado no acesso aos instrumentos e mecanismos previstos nesta Lei por motivos de origem convicção ou opinião, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, estado civil ou qualquer outro pretexto discriminatório.”
Segundo o Deputado “é urgente os aspectos que tangem à homoafetividade no currículo Educação Sexual, em nossa  atual sociedade ’, e propôs alterações no Documento, incluindo aspectos que incluem , entre os quais, que o Docente de Educação Sexual, quando for  tratar de ‘posições sexuais’, que inclua as homoafetivas:
“Tão evidente, quando o Docente trata das posições sexuais, ao mencionar o termo ‘papai-mamãe’, que está intrinsecamente ligado a uma concepção arcaica de sociedade patriarcal, de ‘família tradicional’, onde, semanticamente os conceitos pai-mãe (homem-mulher heterossexuais) excluem a homoafetividade. Portanto incluamos, como obrigatoriedade de ensino, a posição ‘papai-papai’”, disse o Deputado.

E complementou: “É tudo uma questão tomada de posição! Um troca-troca!”

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