Da redação - 24\09\2014
O demitido e canalha professor Mattoso Said Ali Câmara
O professor
Mattoso Said Ali Câmara foi demitido da Escola Marcos Banho e Tosa por ter sido
flagrado lecionando análise morfo-sintática em sala. A Coordenação da escola
pronunciou-se, alegando que a demissão foi sumária, pois “tratava-se de um mau
exemplo para a nossa Instituição”. O Diretor Paulo Freira complementou “o
referido professor sempre foi um ótimo professor, cumprindo todo o Regimento
Interno e a Grade Curricular da nossa Escola, mas, ultimamente, recebemos
denúncias de alterações da sua conduta, até que colocamos uma filmadora em sala
e flagramos o absurdo ato”. “Ele surtou! Subverteu os pré-requisitos
didáticos-pedagógicos da nossa instituição.
Nosso método progressista está de acordo com a educação contamporânea.
Ele retrocedeu. Nos afrontou! Um absurdo!”
Marilena
Chuá, diretora-adjunta da escola afirmou que
“há registros das filmagens onde o professor , quando um aluno , levantando
o celular, perguntou ‘onde nóis pega o wi-fi?’, em tom de autoridade,
corrige-o: “Onde nós pegamos o wi-fi! Faça a concordância correta!” no que, o aluno, óbvio, pela humilhação
sofrida, teve que estapeá-lo na cara! Achei merecido, pois o professor quis nos dasafiar, pois ele próprio
sabia que adotáramaos o processo progressista sócio-linguístico, do livro “Por uma vida melhor”, o sabendo que
devemos respeitar o falar, a cultura, o universo do aluno.
Frases como “Peraí!
O multiculturalismo está aí!”, “Preconceito lingüístico, não, violão!” “Berimbau
e flauta, essa é a pauta!” “Diversão e arte para toda parte!” foram pichadas
nos muros da escola por um, indignado, pai de um dos alunos da escola. A pichação, segundo a Direção, vai
ficar. “Pichação é arte! Arte é saber! Saber é poder!”, pichou a escola, logo
abaixo das pichações.
Eloísa Ramos ,
professora da escola, declarou que
“óbvio, todos sabem, numa educação do futuro, progressista, temos a obrigação
de alcançar a linguagem dos discentes.
Eu, por exemplo, coloco ‘funk neurótico putaria de facção e tiro porrada
e bomba’ e analisamos as letras. Trabalhei letras das canções da Valeska
Popozuda, semana passada, e os alunos adoraram. A aula virou um baile funk. Uma
diversão só. Educação é isso: trazer o discente para próximo de nós. Alegria,
alegria! Gírias, palavrões, desenhos de emoticon em redação, as versões
simplificadas dos clássicos da literatura brasileira, a Nova Ortografia do
Brasilês, etc. É a realidade dos nossos alunos, caramba!”
Procurado
pela nossa reportagem, o professor demitido Mattoso Said Ali Câmara afirmou que
não vai recorrer da decisão e admitiu o erro: “ Eu estava sob forte stress. Um
aluno havia dado um tapa na minha cara e , em razão do meu extremo nervosismo,
cometi um erro! E, por insubordinação, comecei, imediatamente, a lecionar
Orações Subordinadas! Tenho vergonha de mim! E enquanto professor da
instituição, sabendo de todo o processo
pedagógico da escola, perdi as estribeiras e quis me vingar do aluno,
ensinando-lhe Gramática. Foi um erro. Admito!”
Imagem da câmera que flagrou a absurda aula de Gramática